Este artigo aborda explosão de gnv em posto de são gonçalo: feridos e danos de forma detalhada e completa, explorando os principais aspectos relacionados ao tema.
O Incidente: Cronologia e Primeiras Informações
Uma violenta explosão de um cilindro de Gás Natural Veicular (GNV) chocou o bairro Laranjal, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, no final da noite da última quarta-feira, dia 24. O incidente, que gerou pânico e um grande estrondo, ocorreu por volta das 23h30 em um posto de combustíveis localizado na Estrada Bispo Dom João da Mata. A detonação resultou em ferimentos para duas pessoas e causou danos materiais consideráveis, transformando o local em uma cena de destruição.
As vítimas, um homem e uma mulher, foram as principais afetadas pela força da explosão. Ambos sofreram ferimentos leves e foram imediatamente atendidos por equipes do Corpo de Bombeiros do quartel de São Gonçalo, que foram rapidamente acionadas para o local. O homem foi encaminhado para o Hospital Estadual Alberto Torres, em uma medida de precaução para avaliação médica mais detalhada. A mulher, embora ferida, recusou a remoção hospitalar após receber os primeiros socorros da equipe de emergência.
Os primeiros levantamentos indicam que a explosão causou a destruição total do veículo que estava em processo de abastecimento com GNV, deixando-o irreconhecível. Além do carro, a estrutura do posto de combustíveis também foi seriamente comprometida, com parte do teto cedendo e outras áreas sofrendo abalos significativos. A área foi prontamente isolada pelas autoridades para a realização da perícia técnica, essencial para determinar as causas exatas da falha do cilindro e a extensão completa dos danos estruturais, bem como a segurança do local.
O Resgate e o Estado de Saúde das Vítimas
O resgate das vítimas da violenta explosão em um posto de GNV em São Gonçalo foi desencadeado por uma rápida mobilização do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. Equipes do quartel do município foram acionadas no final da noite de quarta-feira (24) e chegaram ao local, na Estrada Bispo Dom João da Mata, bairro Laranjal, em questão de minutos. A cena era de significativa destruição, com o carro que abastecia completamente carbonizado e parte considerável da cobertura do posto comprometida, mas a prioridade foi imediatamente direcionada para a localização e o socorro dos indivíduos impactados pela força da detonação.
As duas vítimas, um homem e uma mulher, foram encontradas e receberam os primeiros socorros ainda no cenário do acidente. Após uma avaliação preliminar conduzida pelos paramédicos do Corpo de Bombeiros, foi constatado que ambos apresentavam, a despeito da intensidade do evento, apenas ferimentos leves. Esta classificação foi crucial para a sequência do atendimento: o homem, que necessitava de observação e curativos, foi encaminhado ao Hospital Estadual Alberto Torres, uma unidade de referência na região. A mulher, por sua vez, após receber os cuidados iniciais e ser considerada estável, recusou a remoção hospitalar, indicando que seus ferimentos eram superficiais e não exigiam hospitalização imediata.
A Extensão dos Danos: Cenário Pós-Explosão
O cenário pós-explosão no posto de combustíveis em São Gonçalo revelou uma extensão de danos significativa, concentrando-se principalmente na área onde o veículo abastecia. O automóvel envolvido foi completamente devastado, transformando-se em uma massa retorcida de metal e componentes carbonizados, irreconhecível em sua forma original. A força da detonação do cilindro de GNV foi tamanha que reduziu a carcaça do carro a estilhaços e destroços espalhados por todo o perímetro imediato das bombas de abastecimento, evidenciando a violência do impacto e o potencial destrutivo da explosão.
Além da destruição total do veículo, a infraestrutura do posto também sofreu consideráveis prejuízos. A cobertura que abrigava as bombas e protegia os veículos durante o abastecimento teve uma parte significativa de sua estrutura danificada, com pedaços do teto desabando e perfurações visíveis. Escombros da marquise se misturaram aos destroços do carro, criando um ambiente caótico e perigoso que exigiu a interdição imediata de toda a área. A cena pós-incidente era de um local de trabalho transformado em um canteiro de demolição repentina, com fios expostos e elementos estruturais comprometidos.
A extensão dos danos não se limitou apenas ao veículo e à cobertura. Embora as bombas de combustível não tenham sido diretamente pulverizadas, a proximidade da explosão e a queda de detritos representaram um risco considerável, exigindo uma avaliação minuciosa da integridade de todos os equipamentos e tubulações subterrâneas. A interrupção total das operações do posto, localizado na movimentada Estrada Bispo Dom João da Mata, Laranjal, estendeu-se por tempo indeterminado, impactando não apenas o fluxo de veículos, mas também o funcionamento comercial do estabelecimento, aguardando laudos periciais e reparos estruturais completos antes de qualquer possibilidade de reabertura.
GNV e Segurança: Entendendo os Riscos e a Prevenção
A utilização do Gás Natural Veicular (GNV), embora represente uma alternativa econômica e ecologicamente mais limpa, carrega riscos intrínsecos que demandam atenção rigorosa à segurança. Incidentes como a explosão em São Gonçalo reforçam a necessidade de um entendimento aprofundado sobre os perigos associados a este combustível. A integridade de todo o sistema de GNV, desde a instalação até o abastecimento e a manutenção, é crucial para prevenir acidentes. Falhas nesse complexo processo podem resultar em vazamentos, incêndios e explosões, com consequências severas para a vida humana e o patrimônio.
Entre os principais fatores de risco, destacam-se a instalação inadequada de kits de conversão por oficinas não homologadas, o uso de cilindros de GNV que não passaram pela requalificação periódica obrigatória ou que sofreram danos estruturais, como corrosão ou impactos. A adulteração de componentes, a utilização de peças não certificadas pelo Inmetro e o abastecimento em postos com equipamentos desregulados ou operados de forma incorreta também são causas frequentes de acidentes. A alta pressão de armazenamento do gás nos cilindros, que pode atingir até 200 bar, exige que todos os elementos do sistema estejam em perfeitas condições e em conformidade com as normas.
Para mitigar esses perigos, a legislação brasileira, através do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), estabelece um arcabouço rigoroso de segurança. É obrigatório que veículos convertidos para GNV passem por inspeções iniciais e anuais de segurança veicular, além da requalificação periódica dos cilindros a cada cinco anos, realizada exclusivamente por Organismos de Inspeção Acreditados (OIA). A escolha de oficinas instaladoras e convertedoras que possuam certificação do Inmetro é imperativa. Além disso, os motoristas devem estar atentos a qualquer sinal de anomalia no sistema, como cheiro de gás, e os postos de combustível devem manter seus equipamentos de abastecimento em dia com a manutenção e calibração, garantindo a segurança de todos os usuários.
Legislação e Fiscalização: Garantindo a Segurança no Abastecimento
A recente explosão de um cilindro de GNV em São Gonçalo reforça a necessidade premente de uma legislação robusta e uma fiscalização contínua e rigorosa no setor de combustíveis. No Brasil, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é o principal órgão regulador, responsável por estabelecer as normas de segurança para a construção, operação e manutenção de postos de abastecimento. Suas resoluções abrangem desde a infraestrutura do posto, como tanques e bombas, até os procedimentos de segurança para o manuseio de combustíveis líquidos e gasosos, incluindo o GNV, que possui especificidades críticas devido à alta pressão de armazenamento.
As regulamentações da ANP exigem que os postos possuam equipamentos de segurança adequados, planos de contingência, treinamento de pessoal e monitoramento constante da qualidade dos produtos. No caso específico do GNV, a atenção se volta para a instalação e manutenção dos equipamentos de conversão veicular, bem como a integridade dos cilindros. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) também desempenha um papel crucial, certificando a conformidade de equipamentos e, especialmente, estabelecendo a obrigatoriedade do reteste quinquenal dos cilindros de GNV. Este reteste é vital para verificar a resistência do material e evitar falhas estruturais sob pressão, uma causa comum de acidentes e quebras de segurança.
A fiscalização, por sua vez, é um pilar para a garantia da segurança. ANP e Inmetro realizam vistorias periódicas e não programadas para verificar a aderência dos postos e oficinas às normas. Além disso, o Corpo de Bombeiros é responsável pela aprovação e fiscalização das instalações de prevenção e combate a incêndios, emitindo alvarás de funcionamento que atestam a segurança contra sinistros. A inobservância das normas pode acarretar em multas pesadas, interdição do estabelecimento e até mesmo a cassação da licença de operação, evidenciando a seriedade com que as autoridades tratam a segurança pública e operacional neste segmento de alto risco. O cumprimento rigoroso dessas diretrizes é o único caminho para prevenir tragédias e proteger vidas.
Fonte: https://g1.globo.com