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Bolsonaro: internação e cirurgia de Hérnia

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O Pedido da Defesa e a Confirmação da Internação

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Compreendendo a Hérnia e o Procedimento Cirúrgico

A hérnia é uma condição médica comum que ocorre quando um órgão ou tecido, como parte do intestino ou gordura, projeta-se através de um ponto fraco na parede muscular ou tecido conjuntivo que o contém. As localizações mais frequentes incluem a virilha (hérnia inguinal), o umbigo (hérnia umbilical) ou o local de uma cirurgia anterior (hérnia incisional). Fatores como esforço físico excessivo, tosse crônica, constipação, gravidez, obesidade e o próprio envelhecimento podem contribuir para o enfraquecimento dessas paredes musculares, facilitando o surgimento da protuberância. Os sintomas geralmente incluem a percepção de um inchaço ou caroço visível e, por vezes, dor ou desconforto, especialmente ao levantar pesos ou realizar esforços.

O procedimento cirúrgico é a abordagem principal para o tratamento da hérnia, uma vez que a condição não se resolve espontaneamente e pode levar a complicações graves se não tratada. Entre os riscos estão a encarceramento, quando o tecido herniado fica preso e não pode ser empurrado de volta, e a estrangulação, uma emergência médica na qual o suprimento sanguíneo do tecido encarcerado é cortado, podendo causar a morte do tecido. A cirurgia, conhecida como herniorrafia ou hernioplastia, tem como objetivo recolocar o conteúdo herniado em sua posição correta e reparar a fraqueza na parede abdominal.

Existem duas abordagens cirúrgicas principais para a correção da hérnia: a cirurgia aberta e a laparoscópica. Na cirurgia aberta, é feita uma única incisão maior sobre a hérnia, o tecido é recolocado e a área enfraquecida é reforçada, geralmente com a inserção de uma tela sintética (prótese de tela) para aumentar a resistência da parede abdominal e prevenir recidivas. A cirurgia laparoscópica, por sua vez, é um método minimamente invasivo que utiliza pequenas incisões, por onde são inseridos uma câmera (laparoscópio) e instrumentos cirúrgicos. Essa técnica é frequentemente associada a menor dor pós-operatória e um tempo de recuperação mais rápido, embora ambas as abordagens sejam eficazes na resolução da condição. A escolha do método depende da avaliação do cirurgião e das características da hérnia e do paciente.